segunda-feira, 27 de abril de 2009

Cochonilhas no orquidário!!!




Hoje, na minha visita matinal ao orquidário, encontrei algumas plantas atacadas por cochonilhas. Fiquei preocupada, pois não gosto de usar pesticidas químicos, uma vez que lá já existem alguns predadores, como aranhas e cavalo-de-pau (ainda não conheço a nova ortografia). Preparei uma solução de álcool com algumas gotas de detergente neutro e, com um pincel de pelos macios, removi as "carapaças" que encontrei. Espero que as danadas dêem uma trégua até que eu prepare uma calda de fumo, cuja receita encontrei no site do Orquidário Cuiabá.




Aproveito para apresentar uma planta que está florindo, é a Nobile's Affair.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Exposição Trevo Teresense

Olá pessoal!

No final de semana passado aconteceu a 4ª Exposição de Orquídeas da Floricultura Trevo Teresense, em Santa Teresa/ES. A cada ano eles se superam em beleza, qualidade e quantidade de flores. Fomos até lá no domingo para visitar e estava tudo lindo e muito bem organizado. Acesse a primeira apresentação de slides aí ao lado para ver as fotos.


Vale a pena ressaltar também a beleza das montanhas de Santa Teresa, que nessa época do ano estão salpicadas de roxo por causa das flores de quaresmeira. Um espetáculo de encher os olhos.

Ah! a Fiona já está bem melhor e agora pensa que é a maior caçadora da casa, fica o tempo todo pelo quintal caçando qualquer coisa que se mova.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A pequena guerreira

Oi pessoal!
A postagem de hoje é para contar uma história triste, mas que Graças a Deus teve um final feliz.

Ontem de manhã estava molhando as plantas acompanhada da gatinha FIONA. Passados uns minutos não a vi mais, entrei em casa e fui me arrumar, pois ia viajar para Vitória. Mais tarde ela apareceu novamente, deitou no sofá e ficou lá quietinha, dormindo.

Depois do almoço minha filha Margareth percebeu que o focinho e a mãozinha dela estavam bastante inchados e ela aparentava estar sentindo muita dor. Como dois dias antes Fiona havia tido uma briga muito feia com Mingau, ela pensou que pudesse ser um machucado que estivesse inflamando e tentou dar remédio para dor a ela, mas ela não tomou.

Conforme o tempo foi passando, Fiona foi piorando cada vez mais, ficando triste, quietinha e não queria comer e então Margareth me telefonou pedindo para trazer antibiótico para ela. Por volta das 16:00 horas Margareth saiu para fotografar uma orquídea que estava acabando de abrir no orquidário e quando abriu a porta da sala já viu a Ágatha brincando com uma cobra morta, jogando para cima e pulando, no meio do caminho que leva ao orquidário. Quando ela chegou perto viu que era uma jararaca, que depois medimos e tinha 84 centímetros, horríííível!!!!!!!!

Ela então ligou rápido para o veterinário, Dr. Benedito, em Colatina, que disse que Fiona deveria ser levada imediatamente para lá. Ela já estava muito fraquinha e não apresentava mais nenhuma resistência, apesar de ser um animal grande e forte. Lá ela foi tratada com analgésico e soro antiofídico e precisou ficar internada. Tinha uma picada na patinha direita e outra no focinho. Margareth perguntou ao Dr. Benedito se ela ia viver e ele disse que não podia ter certeza, que tinha que esperar ela reagir com o soro para saber e então ela voltou para casa chorando.

A noite demorou uma eternidade para passar, pois Dr. Benedito disse que poderíamos ligar depois das 08:00 horas para saber como ela estava. Vocês não imaginam o alívio que foi ouvir dele que podíamos ir buscá-la, que ela estava bem.

Na viagem de volta ela se comportou direitinho, até tentou dormir.

Quando chegamos em casa ela tratou logo de fazer o reconhecimento do território, andando por todos os cômodos da casa, até deitar na varanda e ligar o "motorzinho". Depois a Margareth levou ela para o quarto, para descansar, tendo ela dormido a tarde quase toda.

Agorinha saímos para ver as plantas e como sempre ela foi junto, mesmo fraquinha e debilitada. Para nossa surpresa ela saiu direto em direção ao local onde imagino que ela tenha encontado a cobra: um pedaço de casca de peroba encostada em um murinho, aos pés de uma touceira de sumaré. O local estava "varrido", de tanto que a pobrezinha lutou com a cobra. Fiona ainda andou um pouco, mas cansou logo e se deitou. Apesar de um pouco debilitada ela está alegrinha e não quer ficar parada, fica o tempo todo andando atrás da gente. Agora mesmo ela está lá fora procurando o marido da cobra para acertar as contas com ele, rsrsrs.

Pois é, estou muito feliz de ter de volta em casa minha pequena guerreira que, eu tenho certeza, se arriscou para me salvar, pois imagino que fazia um bom tempo que aquela cobra estava ali, a espreita, enquanto estávamos todos andando por ali...




Aí está a cobra e a outra foto é do Mingau "dando uma conferida" para ver se danada estava morta mesmo, rsrsrs.


Acima a toca da cobra e abaixo a Fiona inspecionando o local.

Fiona descansando um pouquinho antes de voltar para casa.